Uma tristeza infinita
envolve-me aos poucos
Como um redemoinho
Que vai crescendo
engolindo aos poucos o que
ainda esta em pé.
É a solidão que aperta o meu ser
pequeno e frágil
como um monstro
que fere sem piedade
dilacera o meu corpo
quebrando as amarras
que me prendiam ao tempo.
O espaço nada mais é
do que um grande vazio.
Um abismo em que eu
me afundo mais e mais
sem esperança
de um dia retornar.
Onde está a luz que me sobrará?
0 comentários:
Postar um comentário